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O Dia D de Duncan – e nota sobre a Casa Amalia
pequenos fragmentos de palavras no instagram. Meu amor. My date. Minha pessoa… esta que, mesmo com a troca de idiomas existentes e outros não 😆, a comunicação é segura. Tudo é seguro contigo. O nosso entendimento ultrapassa qualquer língua falada e escrita. Eu e tu somos. Fomos. Seremos. Feliz aniversário. Te amo em tudo. Em línguas que nem foram inventadas. Te amo pra sempre. E sempre juntos! VIVA DUNCAN! Casa Amalia Voltar à Barcelona é, também, descobrir lugares. Muitos deles que estavam aí há muito tempo, outros que acabam de abrir. Como mudamos de endereço no mês passado, outro leque…
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Papos Contingentes #1
São 12 horas de voo. E também são mais de 12 projetos atrasados. Cartas não escritas. Artigos pela metade. Pequenas reflexões no bloco de notas do celular. Pensamentos inacabados. No trajeto Londres – Rio, ainda tive uma mensagem inesperada, uma ligação por vídeo; ali mesmo no lounge que estava, ligação que há tempos estava pulsando no meu coracao. Reconexões. Ufa! Sao 12 horas. Por onde comecar? Talvez exatamente numa reflexao. que chegou ha duas semanas, num outro voo… Porem, a caminho de Berlin, rumo a outra conexao. Humana. Real – ainda que o mundo virtual nao seja exatamente o contrario…
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O Comunismo e a Família
Alexandra Kollontai 1920 Escrito: 1920Primeira Edição: in Komunistka, No. 2, 1920.Fonte: Editorial Marxista, Barcelona, 1937.Tradução de: Carlos Henrique.Trancrição: Aritz.Esta Edição: Marxists Internet Archive, ano 2002. A mulher já não depende do homem Se manterá a família em um Estado comunista? Persistirá na mesma forma atual? São estas questões que atormentam, nesse momento, à mulher trabalhadora e a seus companheiros, os homens. Não devemos achar estranho que nesses últimos tempos este problema perturbe a mente das mulheres trabalhadoras. A vida muda continuamente diante de nossos olhos; antigos hábitos e costumes desaparem pouco a pouco. Toda a existencia da familia proletaria se modifica e se organiza de uma…
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É quase delicado. E também absolutamente sutil.
Numa interpretação de fragmentos de um discurso amoroso: Eu escrevo pra mim e pro mundo, mas, na verdade, essas palavras têm direção e destino. Porque no final das contas, todas as conversações, todas as palavras e todos os fragmentos – no discurso amoroso – consistem em dizer alguma coisa para alguém.
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Pra quem tem coração partido
pra quem tem alegria transbordando, pra quem angustia por não sentir nada, pra quem traiu, pra quem foi traído, pra quem só vê beleza e poesia, pra quem ama desmesuradamente, pra quem pulsa, quem odeia, quem chora, quem gargalha; pra quem anestesia com a dor. Ou com a felicidade. Para aqueles que o coração está quase saindo pela boca, para os ofegantes, revolucionários e censurados. Pra quem nem entende nada. Pro mundo! Pra sempre, pra que acalme, pra que atormente, confunda. Pra estes que veem o mais profundo e livre em si. Pra todas as horas, pra se embriagar de…
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O dia da mulher
Por Alexandra Kollontai. O que é o “dia da mulher”? Ele é necessário? Não seria uma concessão às mulheres da classe burguesa, às feministas, às sufragistas? Isso não prejudica a unidade do movimento trabalhador? Essas questões ainda são ouvidas na Rússia, mas não mais no exterior. A própria vida deu a elas uma resposta clara e eloquente. O “dia da mulher” é um elo da longa e sólida corrente do movimento de mulheres trabalhadoras. Ele está crescendo, o exército organizado das trabalhadoras aumenta a cada ano. Há vinte anos, as trabalhadoras se uniam em pequenos grupos nos sindicatos e eram…
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New Orleans Inspira!
New Orleans é a cidade mais excêntrica dos Estados unidos. E como todas estas que carregam o mesmo fardo, NOLA, como também é chamada, luta para não ser mal interpretada e nem ser reduzida a clichês. A cidade carrega consigo o estigma de ser relacionada somente à Bourbon Street, aos passeios de carroça e a algum tipo de lugar turístico que diz tocar música local. Complementando, o Mardi Gras (incrível, por sinal), é visto como uma orgia de rua, cheia de bêbados andando pelo French Quarter. Apesar de todo o estereótipo, as aparências reais “decepcionam” aquelas pessoas que acreditam…
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O Verão Das Pequenas Coisas
A incerteza. Acabei de chegar do médico, já que estou sofrida com uma lesão. Depois de chorar (dramática, mas com bastante dor), não hesitei: – O que tu achas dessa tal segunda onda e do COVID? Perguntei porque depois de uma escassez de casos em diversos países, aquela esperança de que tudo poderia estar prestes a acabar, acordamos todos com notícias de números de casos aumentando, no Reino Unido. Relaxamos demais, talvez? A resposta dele veio com força e até esqueci a dor que me fez acordar chorando. Falou coisas que eu já sabia, mas também me deu sua opinião…
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Reflexões sobre a primeira viagem pós-isolamento para a Revista Pré-Storyca
Buongiorno a tutti! Oi, pessoal. Eu sou a Mayra Jinkings. Eu moro em Londres, mas hoje vou falar sobre Favignana, na Sicília. E como viajar pode ser um assunto delicado neste período que vivemos, eu vou fazer uma breve introdução a meu respeito e ao que viajar significa pra mim. Já faz mais de 14 anos que fui embora do Brasil, desde quando me formei em turismo pela universidade. Depois de formada, cursei 3 especializações relacionadas a turismo, viagens e hotelaria… Viajar, planejar, descobrir, conectar e desbravar! Tudo isso sempre fez parte da minha vida pessoal e profissional. Viajar me…
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Sicilia e o Agosto de 2020
A escolha de viajar e do destino A liberdade de ir e vir. E a liberdade de ficar também. Estamos no meio de uma pandemia, em 2020. Aqui na Europa, os números baixaram muito. Existem diversos lugares com o vírus controlado. Meio do verão (e bate um desespero da escuridão do inverno), alguns casos escassos. Estou falando sobre Londres (e meu bairro) e sobre o País que viajei. Refletimos bastante sobre viajar ou não – cada um tem seus motivos e vive num contexto diferente. Cada um viveu e vive uma pandemia diferente. Na Itália, um dos países mais afetados…